![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkflo0saVKvtnVDwCvVBSkFWsmk46wwkdopFlOlYDtX06d4jjGgzkNPEt8VfgKBAUAOQ1n0utLWqLyUKPLMuEyzh9pD2tS11ETzM6vmqELCJ60ObIQrIWL-JAgUBuhqbd_JtDoTb7AV6E/s320/varias+129.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjslQkvt79TzUI5NBmLp98BCgXpeGY7UA4UqhGokjFmKklpd-V0ZmlDnigEDS-WCTdOuRrCV7TNKu-CVqTcpCIAtYuiiE71BFoMxA22-_MyhCvGQ4tKDEumpF6FoxyHlRlZF_2eLTSkoH0/s320/varias+131.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYviLLY1qczD9u48kYOvjE4OD7YYP9rhdZMkBOPZveTIWAvv9pKELsNpvRLIEb8Qj6CW13pYR0XctOumX6tU7D-nluZQ7FmUsI3rZNDHY3Sq9dGw3E34x3zlbDrVnfSKLM6Mem4VmKz-Y/s320/varias+134.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAj9BrWQrpoxYeWxYuGFbqUueOHNS4xlDFepxw-MsdlbY6RcrC_ZI2caBluc81iNKkuQIwkN-KwOnpewiKnxkJ0IZ16dIy1b8tom054y0sA5yWARm-N1juFEz9TC7pTOXLoqggh0IKKfw/s320/varias+138.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2UssRvfDrmOWwb5HyqTu0iHoT0yLXSVOqc-ptfxUK5l4wDiYZFakfls0gQsAG_yGVglhpjxuKvvYp8-rF5_4Zzcp8EWvWZvwqYgX9tE3xLsp-lVzQgVR1RJYZD0Au5MF1TFDAtt4hHbw/s320/varias+140.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6kpRWz6_Q7kwzpiDWHevYnIvAw-6ivA3ItTbYGnxAjYHVfHz5xhGzi1NGDqkqqQqP5P-GhyphenhyphenXBIKPKz98ZH15Aq3p8_8MMJlDk1iybr9mmXFWq2ou_jReX3R_F2xZLhARefdUXneIjR3c/s320/varias+141.jpg)
Segundo refere a inscrição da entrada, foi mandado construir em 1676, durante a regência do príncipe D. Pedro, mais tarde, D. Pedro II, por ordem do Marquês de Fronteira, membro do Conselho de guerra, seu gentil-homem da Câmara, vedor da fazenda, mestre-de-campo e general da Corte, Estremadura, Cascais e Setúbal e «destina-se à defesa do Porto da Arrábida e seus mares».
No entanto, segundo se tem referido, propunha-se, também, impedir o desembarque dos piratas sarracenos que por ali vinham assaltar o convento próximo, cometendo roubos e aprisionando os frades arrábidos, e proteger os pescadores e os que desembarcavam no Portinho para «visitar a Mãe de Deus ao Convento» e, ainda, dar abrigo aos que o procuravam «para escaparem aos perigos com que o mar os ameaçava furioso».
De traça nitidamente seiscentista, com quatro parapeitos para o lado do mar, oferece a sua arquitectura elementos particularmente notáveis como as lápides e a pedra-de-armas da entrada. Possui uma belíssima imagem de Nossa Senhora, em pedra de lioz, de feição também seiscentista.
Possui sobre a pedra d'armas a seguinte inscrição:
"Governando estes reinos e senhorios de Portugal o muito alto e poderoso príncipe D. Pedro, Nosso Senhor, pelo Marquês de Fronteira, do Conselho de Guerra, seu Gentil-Homem da Câmara, vedor da sua Fazenda, Mestre de Campo General da Corte, Estremadura, Cascaes e Setúbal, (mandou) fazer esta fortaleza para defender este porto e (barra) da Arrábida e seus mares no ano de 1676. Por ordem de S. M. foi tudo reedificado desde os alicerces, feitas as estradas de novo e se acabou em MDCCXLIX."
A fortaleza esteve activa na defesa e observação da costa até ao reinado de D. Luís; no princípio do século é arrendada a um particular e, em 1932, Sebastião da Gama (Pai do Poeta da Arrábida) adaptou o forte a pousada. Esta funcionou até 1976.
Finalmente, em 1978, foi a fortaleza entregue ao Parque Natural da Arrábida, uma vez que se situa na zona do Parque e é considerado imóvel de Interesse Público.
Desde então, foram efectuadas largas obras de recuperação do imóvel e instalado o Museu Oceanográfico em 1991.
No comments:
Post a Comment